segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

XVII Premiação de Arquitetura IAB-MG: Arqueologia estrutural

OBRAS CONSTRUÍDAS

.    EDIFICIOS RELIGIOSOS,SOCIAIS, INSTITUCIONAIS, CULTURAIS, EDUCATIVOS, DE LAZER E ENTRETENIMENTO

PRÊMIO –  ARQUEOLOGIA ESTRUTURAL


Responsável pelo trabalho/projeto Arquiteto Carlos Teixeira

Colaboradores:
Daila Araújo, EA UFMG Frederico Almeida, EA UFMG Leonardo Rodrigues, Instituto Metodista Izabela Hendrix

Memorial Descritivo:
Detentor do título de maior cinema do país por alguns anos, o Cine Teatro Brasil foi construído em 1932 na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte. Pesado e elegante a um só tempo, seu volume art déco marcava presença como um dos maiores edifícios da cidade, sendo que na década de 1950 outras esquinas da Praça receberiam dois prédios também emblemáticos: o Banco da Lavoura (Álvaro Vital Brasil, 1950) e o Banco Mineiro (Oscar Niemeyer, 1953). O cinema entrou em decadência na década de 1990, ficou fechado por décadas e foi reinaugurado como centro cultural em 2013 como “Cine Theatro Brasil Vallourec”. Patrocinadora do espaço, a Vallourec restaurou o cinema e construiu um salão de eventos acima da plateia, o que gerou um grande vazio arquitetônico entre o teto inclinado da plateia e a laje do novo salão. Portanto, um dos quarteirões mais densos e simbólicos da cidade tem hoje um enorme vazio sem função, a não ser a de preservar a memória das tesouras de concreto armado que antes cobriam o edifício original. Nosso projeto tem como objetivo ativar um lugar imaginário: o idiossincrático espaço contido entre as tesouras e o teto originais. Funcionando como um exercício de arqueologia estrutural, a proposta exalta o aspecto plástico das tesouras, realça o teto escalonado da plateia e recupera o telhado de duas águas do projeto arquitetônico original (Alberto Murgel, 1930). A intervenção é parte da exposição “Habitáculo”, que teve curadoria de Fabíola Moulin e Marconi Drummond e contou com obras dos artistas e arquitetos O Grivo, Micrópolis, Nidia Negromonte e Wilson Baptista.
Pranchas (clique para ampliar):






0 comentários: